A organização financeira pessoal de um advogado é quase tão importante quanto a gestão financeira do seu escritório de advocacia. Isso porque, uma vez que um se desorganiza, a tendência é que o outro também se desorganize.
Afinal, o que mantém a estrutura do escritório é a atividade jurídica realizada pelo advogado; e o que mantém as finanças do advogado é a estrutura do escritório. Portanto, não dá para fugir da necessidade de uma organização financeira de nenhum dos lados.
Pensando, especificamente, no lado do advogado, a Computar selecionou 5 dicas de organização financeira pessoal. Confira abaixo!
1. Conheça seus gastos pessoais
Conhecer os gastos é uma condição primária para se pensar em organização financeira, seja pessoal, seja empresarial. No caso da organização financeira pessoal de um advogado, é indispensável conhecer os seus gastos particulares, pois esse é um dos critérios utilizados, inclusive, para definir o pró-labore. Por isso, tenha sempre organizados e discriminados os seus gastos pessoais mensais.
2. Defina o valor do seu pró-labore
Para definir o valor do seu pró-labore, você precisará, antes de tudo, conhecer a situação financeira do seu escritório, a fim de fixá-lo de forma efetiva e responsável. Ou seja, sem prejudicar as necessidades do escritório.
É claro que, a depender do seu contexto, nem sempre será possível definir previamente um valor certo a título de pró-labore. Por isso, em alguns casos, os advogados estabelecem uma média que pode variar de acordo com a situação do escritório. Portanto, tenha conhecimento das finanças, a fim de poder definir um valor médio ou mínimo de pró-labore.
3. Controle seus gastos pessoais de acordo com o seu pró-labore
Depois de discriminar e organizar os seus gastos pessoais, será preciso compatibilizá-lo com o seu pró-labore, a fim de que este dê conta, efetivamente, das suas necessidades. Mas não só. A partir do conhecimento dos gastos e da definição do pró-labore, você terá condições de controlar as suas finanças, estabelecendo, inclusive, metas e prioridades, se for o caso.
4. Tenha uma reserva pessoal
Ter uma reserva é um dos imperativos da organização financeira. Tanto o escritório, quanto o advogado precisam ter. No caso do escritório, a fim de que não precise realizar um empréstimo; e no caso do advogado, a fim de que não precise “sangrar” o escritório, em eventuais necessidades.
Por isso, em cima do seu pró-labore, estabeleça um percentual de quanto será guardado, a título de reserva. Com este valor, inclusive, você poderá optar também por investimentos, a fim de que o dinheiro não fique apenas “parado” na conta. Seja como for, o que é inegociável é a necessidade de ter uma reserva!
5. Use aplicativos de organização financeira
Assim como é imprescindível que o escritório de advocacia tenha um sistema de gestão financeira para poder se organizar, o advogado também precisa contar com a tecnologia para gerir e controlar suas finanças de forma completa.
Por isso, se você não tem muito tempo para ficar fazendo planilhas, manualmente, no Excel, baixe um aplicativo de organização financeira e conte com ele como o seu “calendário de finanças”.
Os aplicativos de finanças pessoais mais conhecidos do mercado são: Mobilis, Orçamento Fácil; Organizze; Minhas economias; Money Lover, etc. Conheça e escolha o que mais se adequa ao seu perfil.
Conclusão
A organização financeira pessoal do advogado é fundamental não somente para o seu sucesso, mas também para a prosperidade do seu escritório. Isso porque, um advogado com dívidas, por exemplo, não vai fazer um empréstimo para pagá-las. O que ele irá fazer, em verdade, é retirar esse valor do próprio escritório, de modo a fazer este pagar por uma conta que, definitivamente, não é dele.
Por isso, a fim de evitar problemas – como a própria confusão patrimonial, por exemplo – o advogado precisa se organizar financeiramente. E, para isso, o que não falta é ferramenta, não é mesmo? Portanto, procure conhecê-las e utilizá-las a favor da sua saúde financeira.