Gestão Empresarial aplicada às Advocacias: como administrar o seu escritório!

A advocacia demanda uma gestão jurídica, mas também, e fundamentalmente, uma gestão de negócio, que exige a aplicação de ferramentas de controle financeiro. Por vezes, entretanto, os advogados, esquecendo-se de que são também gestores, concentram a sua atenção apenas no domínio de práticas jurídicas, deixando de lado o know-how que mantém a estrutura financeira do negócio.

Por isso, é fundamental que os profissionais da advocacia invistam no aperfeiçoamento das áreas financeira e administrativa, a fim de adquirir conhecimento acerca de ferramentas de controle como “Contas a pagar”, “Contas a receber”, “Relatórios gerenciais”, etc. Sobretudo nos tempos atuais, esse conhecimento é indispensável para garantir a rentabilidade do escritório de advocacia, na medida em que promove uma gestão proativa, que se antecipa a entradas, saídas e imprevisibilidades.

Questões como essas são essenciais para garantir a rentabilidade de um escritório de advocacia. No entanto, estas tarefas não costumam ser tão simples e é comumente negligenciada, ocasionando prejuízos, inadimplências, perda de competitividade e inúmeras outras consequências que podem vir a ser fatais.

Pensando nisso, a Computar selecionou algumas dicas de como administrar a sua advocacia. Confira!

Promova um planejamento estratégico

A gestão financeira de um escritório de advocacia vai muito além da compatibilização entre o recebimento de honorários e o pagamento de despesas. O êxito empresarial de um escritório de Advocacia, além da condução assertiva da produção jurídica, envolve também o planejamento estratégico.

Isso significa, basicamente, operar sobre bases cuja estabilidade decorra da definição prévia de diretrizes financeiras estabelecidas a curto, médio e longo prazo. Para isso, é preciso ter clareza quanto aos objetivos do negócio, a fim de que se possa promover, com assertividade, a projeção que este planejamento exige, classificando as contas de forma gerencial. Assim, os valores serão sintetizados e adequados à realidade do escritório.

Uma vez feito este planejamento, lembre-se de compartilhá-lo com os membros da equipe do seu escritório, a fim de que eles estejam a par das metas e cientes acerca dos papéis de cada um neste processo.

Tenha organização financeira efetiva

Todo planejamento requer organização, certo? Portanto, com base nas estratégias definidas no próprio planejamento, organize as informações financeiras da sua advocacia de modo a tornar mais fácil e rápida a sua visualização.

É claro que, além de holística, essa visão deve ser completa, contendo todas as informações e registros financeiros; e seus dados devem ser fidedignos, demonstrando, precisamente, o quadro financeiro atual do seu escritório. Com essas informações, o advogado-gestor estará apto a avaliar um cenário real, possibilitando a antecipação a eventuais oportunidades e o pudor em face de possíveis retroações.

Para viabilizar isso, é preciso evitar distorções como os controles paralelos, a falta de critérios no armazenamento de documentos e a confusão patrimonial, que, juntos, são os principais e mais recorrentes erros na organização financeira da advocacia. Portanto, se algum desses erros for familiar à sua advocacia, considere consolidar todos os seus controles em uma só ferramenta de gestão.

Gestão de honorários: faturamento, cobrança e inadimplência

No exercício da advocacia, os honorários assumem o papel de provedores de recursos financeiros e, por isso, ao realizar o faturamento, por meio de Notas Fiscais de Serviço Eletrônica (NFS-e) ou emissão de faturas, surgem algumas obrigações tributárias que devem ser cumpridas.

Dentre essas obrigações podem incidir impostos como PIS, COFINS, CSLL e IRPJ e suas retenções, inclusive, no recebimento dos honorários. Sendo assim, certifique-se de que está procedendo ao faturamento e às retenções de forma correta e, em casos de dúvida, consulte o seu contador.

No plano da administração, ao alcance imediato do advogado-gestor está a realização adequada da gestão dos honorários. Para isso, é preciso provisionar os honorários de sucumbência parcelados e os recebimentos futuros de honorários de êxito, pois, embora sejam simples projeções, são informações cruciais e precisam ser acompanhadas de perto. Não se esqueça também de selecionar as formas de processamento que melhor se adequam ao seu negócio.

Equilíbrio das finanças através do fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial na gestão empresarial de qualquer negócio, incluindo as advocacias, pois permite projetar os lançamentos financeiros que estão por acontecer, bem como ajuda a traçar estratégias específicas. Para sua efetividade, é preciso estar atento às entradas e saídas financeiras da advocacia, periodicamente.

Para realizá-lo, todas as contas, sejam receitas ou despesas, devem ser relacionadas e classificadas de modo a permitir que o advogado-gestor possa interpretar os dados financeiros, identificando, por exemplo, segmentos com maior ou menor arrecadação. A análise detalhada e periódica dessas informações diminui o risco financeiro e antecipa a tomada de decisão, corrigindo desperdícios e tornando a administração do escritório muito mais assertiva.

Gestão de tempo

É claro que a aquisição de todo esse conhecimento exige tempo, o que constitui a maior barreira que os advogados encontram para iniciar esse processo. Isso porque, apesar de querer melhorar sua gestão financeira e de entender a importância disso, o tempo que esse know-how demanda ganha, muitas vezes, a equivocada conotação de gasto, e não de investimento.

Por isso é que, nesse contexto, a tecnologia pode ser uma excelente aliada, pois o uso de um software de gestão financeira pode facilitar e acelerar a aquisição desse conhecimento, automatizando os processos financeiros e consolidando as informações. Essa funcionalidade reduz a burocracia, qualifica o tempo e contribui, ainda, para a satisfação dos clientes que recebem suas cobranças de forma detalhada e sem erros.

Com tempo otimizado e organização, fica fácil gerenciar as contas e se dedicar mais à atividade jurídica!

E então, se interessou pelas dicas para administrar a sua advocacia? 😉

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