Antes de mais nada, é preciso pontuar, desde logo, que gastos e investimentos são, em verdade, conceitos cuja significação está profundamente atrelada ao contexto em que se insere. Por exemplo: contratar alguém para limpar a sua casa pode ser um gasto. Agora, contratar alguém para realizar a limpeza da sua empresa pode ser um investimento, já que tornar o ambiente limpo significa torná-lo também mais agradável ao seu cliente. Do mesmo modo, fazer uma viagem a passeio, geralmente, representa um gasto, mas viajar a trabalho, em geral, representa investimento. Tudo depende, portanto, do contexto.
O que diferencia os dois conceitos, então? Basicamente, retorno financeiro. Isso porque os gastos são despesas que se encerram em si mesmas, ao passo que os investimentos são despesas cuja finalidade é a perspectiva de retorno financeiro. Mas não só. Vamos aprofundar esta compreensão? Confira alguns exemplos de gastos e investimentos no contexto jurídico-administrativo do seu escritório!
Exemplos de gastos e investimentos na Advocacia
Como já dissemos acima, gastos são saídas financeiras que se esgotam em si mesmas. Trazendo esse conceito para o contexto da Advocacia, é possível aprofundá-lo ainda mais, exemplificando-o. Veja só: todas as despesas de manutenção do escritório são consideradas como gastos. Logo, despesas com água, energia, internet, salários dos funcionários e aluguel são alguns dos gastos para os quais a gestão financeira da sua Advocacia precisa se planejar.
Noutro giro, exemplos de investimentos, no contexto do escritório de Advocacia, seriam: participação em cursos e congressos, a fim de se atualizar; investimento na imagem digital do escritório; investimento em marketing; aquisição de um software de gestão, a fim de implementar avanços gerenciais, etc. Ou seja, tudo aquilo que oferece ao escritório um retorno financeiro potencial é um investimento. Mas, como já dissemos acima, tratam-se de conceitos que são sim objetivos, mas comportam algum grau de subjetividade, podendo ser preenchidos pelo contexto em sejam inseridos.
Qual a importância de saber diferenciar esses conceitos na Advocacia?
Saber diferenciar gastos de investimentos, na Advocacia, é fundamental para a assertividade da gestão financeira. Isso porque, sem diferenciar esses dois conceitos, fica difícil realizar tanto o controle de qualidade dos gastos quanto o controle de efetividade dos investimentos. Por isso, é preciso que ambos os conceitos estejam claros, pois essa diferenciação terá repercussões sobre o planejamento financeiro da sua Advocacia.
Como saber, por exemplo, exatamente o que cortar, em caso de retração? Como saber qual a hora realizar investimentos em sua Advocacia? Como apurar e quantificar os retornos desses investimentos? Tudo isso faz parte do planejamento financeiro de um escritório de Advocacia, que precisa ser sempre flexível, prospectivo e apto a responder às incertezas que caracterizam o mercado jurídico.
Portanto, para o avanço do seu escritório de Advocacia, é importante que se tenha sempre clareza acerca do que distingue esses dois conceitos. Afinal, ambos representam saídas imprescindíveis tanto à manutenção quanto ao crescimento da sua Advocacia.
Conclusão
Muitos escritórios de advocacia, não sabendo diferenciar gastos de investimentos, perdem, muitas vezes, o timingna hora de realizar um ou outro. Ou seja, gastam quando é para investir e investem quando só podem gastar. Por isso, a diferenciação desses conceitos é fundamental para se ter uma gestão financeira assertiva, que saiba, exatamente, quando é a hora de praticar um ou outro.