A velocidade com que o processo de comunicação tem mudado obriga os profissionais de todas as áreas a se utilizarem da tecnologia como aliada na adaptação às novas configurações do mundo dos negócios. Com o mercado jurídico, não é diferente. A necessidade de aprimorar a comunicação, a fim de qualificar a informação, é tão grande que o uso de redes sociais já não é mais restrito aos profissionais da advocacia.
Isso porque, além de advogados, é possível encontrar na rede social perfis de instituições do entorno jurídico, como, por exemplo, o perfil do Tribunal Superior Eleitoral (@tsejus), Tribunal Superior do Trabalho (@tstjus) e até o Supremo Tribunal Federal (@supremotribunalfederal).
Isso sem falar nos outros perfis institucionais dos estados brasileiros e nos perfis de figuras públicas no meio jurídico, como juízes, desembargadores e ministros. E o que isso evidencia? O redirecionamento da fala: é preciso falar no lugar em que haja pessoas para ouvir. Portanto, há muito tempo que já não dá mais para contar com uma comunicação passiva, ou seja, que só existe quando é demandada.
Se o seu escritório de advocacia estiver pensando em se adaptar a esse novo paradigma da informação, mas ainda não sabe como começar, então este artigo é para você. Confira abaixo as 5 dicas que nós, da Equipe Computar, selecionamos para te ajudar a fazer marketing de conteúdo para o seu escritório de Advocacia. Veja!
1. Defina os temas
A primeira coisa a se fazer, na hora de pensar a produção de marketing de conteúdo, é definir os temas com os quais você vai trabalhar. Para facilitar esse processo, você pode dividir a criação dos temas de acordo com cada área jurídica. Por exemplo, digamos que seu escritório atue em direito das famílias e direito previdenciário.
Você pode falar, em um nicho, sobre herança e sucessão; e no outro nicho sobre pensão por morte e aposentadorias, respectivamente. Dividindo a criação de pautas com base em cada área jurídica, o processo criativo fica mais fácil.
2. Seja frequente nas publicações
Para fazer marketing de conteúdo, é preciso ter frequência. E, para ter frequência, é indispensável criar um cronograma de postagens. Ou seja, definir o que será postado e em qual dia e horário. Essa frequência, aliás, é fundamental para que o perfil do seu escritório (ou a página dele na internet) apareça mais para os seguidores.
3. Personalize as publicações com base em cada área jurídica
Esta dica é mais sobre o formato e está inserida neste artigo por uma razão muito simples. Atualmente, sobretudo na internet, as pessoas param para ler aquilo que lhes chama a atenção. E, além da palavra-chave, o que mais chama a atenção é imagem. Por isso, é fundamental atribuir uma cor específica a cada área do Direito sobre a qual você vai falar.
Por exemplo, se seu escritório atua em Direito Previdenciário, você pode atribuir a cor amarela aos posts que tratem de temas deste nicho; se atuar em Direito das famílias, você pode atribuir a cor azul. Assim, sempre que virem a cor da publicação saberão exatamente de que assunto se trata.
4. Aborde o público com uma linguagem informal
Esqueça o seu “juridiquês”! Lembre-se sempre de que o “juridiquês” só cabe no ambiente estritamente jurídico, ou seja, numa sala de audiência, nas tratativas com os juízes, na troca de informações com colegas e nas laudas da sua petição.
No mundo digital, a linguagem muito formal e hermética não tem vez. Afinal, as pessoas querem ler algo e entender sem ter de recorrer a traduções. Por isso, sempre que for explicar algo, diga de forma que absolutamente qualquer pessoa média possa entender.
5. Atente-se à qualidade do conteúdo
Por fim, uma das dicas mais valiosas para fazer marketing de conteúdo é se atentar à qualidade do que é postado. E qualidade, neste aspecto, tem a ver tanto com conteúdo quanto com formato e finalidade, pois é isso que vai chamar a atenção do leitor.
Portanto, construa seus temas e cada publicação pensando em apresentar ao leitor uma informação sobre a qual tanto a palavra-chave quanto o formato o instiguem a parar para ler.
Conclusão
Todas as dicas acima, apesar de relativamente simples, podem não o ser para um advogado. E isso tem a ver tanto com desconhecimento, já que marketing não se ensina na faculdade de Direito, quanto com falta de tempo para aprendê-las.
Por isso, é fortemente recomendado que o escritório contrate serviços de publicidade, transferindo a administração do perfil (ou blog) para a contratada. Afinal, quanto mais específico for o serviço, mais específico tem de ser a função de quem o presta.