Na jornada para construir uma advocacia de sucesso, um dos maiores desafios que os profissionais do Direito encontram é, sem dúvida, a gestão financeira. Isso porque as habilidades e os conhecimentos que essa gestão exige não são passados na faculdade, tampouco são adquiridos antes da real necessidade, quando abrem escritórios.
Por isso, apesar de terem inúmeras qualificações, é comum ver excelentes profissionais tropeçando em práticas financeiras simples, o que, muitas vezes, compromete não só o crescimento do escritório como a própria construção da carreira profissional.
Pensando nisso, nós elencamos, neste artigo, alguns dos hábitos financeiros que mais têm o potencial de comprometer o crescimento da sua advocacia. Confira conosco!
5 hábitos financeiros que impedem sua advocacia de crescer
1. Confusão patrimonial
Este, sem dúvida, é o campeão de incidência e reincidência. Isso porque confundir recursos pessoais com recursos profissionais é uma prática que parece ser o caminho mais fácil na agitada rotina administrativo-financeira dos escritórios.
Entretanto, apesar de fácil, este é o caminho mais catastrófico sob o ponto de vista gerencial. Isso porque misturar finanças pessoais com profissionais cria distorções tanto em relação à gestão dos recursos próprios quanto em relação à gestão dos recursos do escritório, pondo em risco tanto as finanças pessoais quanto as empresariais.
2. Falta de instrumentos de controle
Outro hábito que precisa ser desconstruído é a ideia de que não é preciso contar com instrumentos de controle para, de fato, ter controle. Trata-se de uma percepção que não leva em consideração os impactos da própria rotina forense, que sempre é cheia e agitada.
Por isso, para evitar que se perca o controle das finanças por conta da falta de instrumentos hábeis para isso, é altamente recomendado o uso desses instrumentos, como é o caso do fluxo de caixa, capital de giro, reserva de emergência, etc.
3. Não ter reserva de emergência
A advocacia é, essencialmente, marcada pela altíssima instabilidade, a qual se estende desde o número de clientes até as atualizações jurídicas. Por isso, é fundamental que os escritórios – e também seus gestores – tenham reservas de emergência.
A reserva de emergência é, basicamente, um montante capaz de manter as finanças e produtividade jurídica em dia, em caso de cenários regressivos. Em geral, uma reserva de emergência efetiva tem a capacidade de “segurar as pontas” por um período que vai de 4 a 6 meses.
4. Não investir em tecnologia
Tudo é tecnológico. Não é como ir contra o avanço da tecnologia, pois fazer isso é atrasar a si e ao seu próprio negócio. A verdade é que nós não conseguimos mesmo dar conta de tantas demandas, pelo que é necessário sim transferir a execução de algumas delas a sistemas e ferramentas que possuam essa funcionalidade.
Por isso, é muito recomendado que os escritórios possuam sistemas, tanto financeiros quanto jurídicos, a fim de dinamizar controles, potencializar ganhos e estabilizar a dinâmica organizacional.
5. Não ter planejamento
Por fim, o mais óbvio de todos esses erros/hábitos que impedem o crescimento das empresas: a falta de planejamento. “Mas como planejar se se trata de um cenário imprevisível?”. Principalmente por que é a advocacia é instável é que é preciso planejar, pois o planejamento reduz os impactos dessa imprevisibilidade.
Por isso, é fundamental que, a cada início de ano ou semestre, elabore-se um planejamento financeiro do escritório, a fim de que, primeiro, ele saiba para onde está indo e, segundo, saiba como e de onde recomeçar, caso seja necessário.
Conclusão
Todos os empresários estão, mais ou menos, submetidos aos mesmos vícios, aos mesmos impactos da imprevisibilidade, e às mesmas urgências gerenciais. A diferença é que alguns têm, de fato, mais condições de lidar com isso. E uma boa forma de começar a construir essa capacidade é mudando esses hábitos sobre os quais falamos hoje. Para isso, conte com a ajuda das funcionalidades do Sistema Computar!