A Advocacia é uma área na qual, definitivamente, não dá para ficar desatualizado. Isso porque não só as leis mudam, mas também o perfil dos clientes, os quais tendem a ser mais exigentes. E isso sem falar, é claro, no surgimento de novas áreas jurídicas, o que demanda não apenas atualização, mas também um senso antevisão, por parte do advogado e do escritório, a fim de que se mantenham à frente dos seus concorrentes, no mercado jurídico, qualificando a si e a sua equipe. Portanto, a atualização e a qualificação são indispensáveis ao crescimento de qualquer advocacia.
Ocorre que a rotina administrativa de um escritório, que envolve pessoas, processos e finanças, por exemplo, demanda também muita atenção. Afinal, ter um escritório não significa apenas ter um lugar específico para receber os clientes. Ter um escritório representa ter uma empresa, o que significa, em termos práticos, ter que fazer a sua gestão, sobretudo, financeira.
Entretanto, a menos que alguém da equipe tenha o know-how necessário para os setores que envolvem a gestão de um escritório, é impossível geri-lo de forma adequada sem deixar de lado – ainda que minimamente – a atividade jurídica. E, como todos nós sabemos, isso é inegociável, já que é ela, a atividade jurídica, que sustenta toda a estrutura de um escritório de advocacia.
Mas, então, como fazer para garantir a produtividade jurídica – qualificando-se e produzindo mais – sem deixar de lado a gestão empresarial do escritório de Advocacia? Contratando um funcionário para cuidar de cada setor gerencial? Rateando as responsabilidades entre a equipe? Concentrando tudo nas mãos daquele cara que, aparentemente, está mais por dentro do mundo gerencial? Qual a melhor opção para você? Vejamos!
Como concentrar na atividade jurídico sem deixar a gestão do escritório de lado?
Bom, se você e o seu escritório desejam focar na produtividade jurídica, sem prejudicar a gestão da sua advocacia, uma das soluções para vocês pode ser o Business Process Outsourcing, ou simplesmente, BPO. Você sabe o que é isso? A tradução literal para Business Process Outsourcing é “Terceirização de Processos de Negócio”. Trata-se, basicamente, da prática de repassar a gestão de determinado processo a uma empresa. Com isso, visa-se a maior concentração da empresa em suas atividades primárias.
No caso da Advocacia, a maior necessidade dos advogados e escritórios é em relação à gestão financeira, que, além demandar muita atenção, envolve práticas e controles com os quais os advogados não estão ambientados. E essa imperícia pode gerar problemas que repercutirão na própria atividade jurídica, já que ela alimenta o setor financeiro do escritório, e é por ele também alimentada.
Por isso, neste artigo, falaremos, especificamente, sobre o BPO financeiro, no contexto da Advocacia. Vamos conferir, juntos, o que ele representa para o seu escritório, no mercado jurídico? Confira!
BPO financeiro na Advocacia
O BPO financeiro, em sua Advocacia, pode ser a liberdade de que você precisa para investir na produtividade jurídica. Isso porque ao terceirizar a gestão do setor financeiro do escritório, os advogados-gestores não precisam dividir sua atenção entre seu ofício principal – que é atividade forense – e questões de gestão, que, além de complexas, não são da alçada da maior parte desses profissionais.
Além disso, o BPO financeiro na Advocacia representa a integração de práticas contábeis e obrigações tributárias; controle de contas a pagar e de contas a receber; armazenamento de documentação, emissão de notas fiscais; além, é claro, dos relatórios gerenciais, que são as informações de que os gestores precisam para entender os números do seu próprio negócio.
Portanto, ao transferir para uma empresa a atribuição e responsabilidade das práticas que envolvem a gestão financeira, paga-se para ter não só mais organização das contas, mas também para ter mais segurança e controle. Isso porque é com a segurança das informações constantes de relatórios gerenciais, por exemplo, que o escritório tem condições de operar com mais estabilidade no processo de tomada de decisões.
Conclusão
A prática da terceirização de processos de negócio, em geral, é uma alternativa à concentração de funções e ao alargamento da folha de pagamento. Em se tratando de terceirar a gestão financeira, entretanto, o BPO é muito mais do que isso. Trata-se de uma estratégia de potencialização da produtividade jurídica, na medida em que processos e procedimentos financeiros deixam de ser uma preocupação do dia a dia dos advogados e escritórios, que, assim, podem se concentrar na atividade forense.